Estudo sobre Maratona Aquática
Em finais do século XIX e no primeiro quartel do século XX as competições em águas abertas tiveram uma grande aceitação. Até, porque, devido à existência de poucas piscinas, as competições de natação desenrolavam-se utilizando os meios aquáticos naturais.
Os primeiros desportistas da natação procuravam vencer desafios difíceis e, por vezes, extravagantes.
A necessidade de alcançar grandes feitos, em diferentes domínios, era uma constante. Os jornais da época publicitavam disputas, desafios públicos para que alguns homens, do desporto náutico, cometessem esta ou aquela façanha ou medissem forças numa prova definida. Quanto mais difícil melhor era para atrair as audiências.
Juntavam-se multidões para assistirem a esses duelos onde o espírito de honra era posto em causa e que o cumprimento integral do proposto era prestigiante.
Maratona Aquática
Estas competições foram caindo em desuso, por um lado, pelo aumento do número de piscinas existentes, por outro, devido à poluição que gradualmente foi tomando conta dos recursos hídricos naturais.
Tornaram-se célebres as travessias do canal da Mancha e as longas maratonas natatórias que ocorriam nos rios e no mar de todo o mundo.
Há uns anos a esta parte, estas competições tem renascido e algumas delas são já consideradas um marco na Europa.
Hoje as provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10 km. Nos campeonatos mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5 km, 10 km e 25 km, sempre para mulheres e homens.
Tal como a natação desportiva, a natação sincronizada, os saltos ornamentais e o pólo aquático, as provas de natação de águas abertas são regidas pela Federação Internacional de Natação.
Em 27 de Outubro de 2005, o Comité Olímpico Internacional decidiu integrar a natação de águas livres no programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008.1 Uma só prova, a de 10 km, será