Estudo para mestrado da UEMG Seis raz es para pensar
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Estudo para mestrado da UEMG- ARTESPOR QUE PENSAR? SEIS RAZÕES PARA PENSAR
BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS
O autor em seu texto nos fala do momento que a sociedade vivencia de auto- reflexão. E que essa reflexão é privilégio de alguns, pois a maioria esmagadora não encontra espaço para se pensar no processo de transição que a sociedade se encontra.
A sociedade está dividida em dois grupos que não encontram tempo para pensar.
1- Aqueles que comandam o processo de criação e destruição (porque estão tão ocupada em sobreviver que não tem, realmente, capacidade, nem tem disposição para pensar).
2- Aqueles que estão por detrás da globalização hegemônica de que hoje tanto se fala.
“ Estamos numa fase de transição paradigmática, numa fase em que nós temos que pensar, realmente, qual é o tipo de conhecimento que nos pode levar a atravessar da melhor maneira esse processo de transição, porque as transições são processos em que há descontinuidades, há turbulências de escolas, há agitação, explosão mesmo de escalas, como eu costumo dizer, e o pensamento está estabilizado em outras eras, em outros períodos, tem dificuldades em se adaptar a essas turbulências.
De acordo com o autor Boaventura a própria universidade será questionada e terá que modificar seu processo de conhecimento que não se adequada ao processo de transição.
Para se pensar é preciso ter algum questionamento, ter alguma turbulência, algum caos, que é próprio do próprio tempo que ele quer pensar.
E esse período de transição é segundo o autor a primeira resposta para a pergunta: por que pensar?
A segunda resposta é a lucidez nas ações e nas mobilizações sociais. Onde as tarefas intelectuais, políticas e morais de alguma maneira se convirjam. Rompendo com o pensamento da modernidade.
“ O cientista social, sendo objetivo, tem que saber de que lado está e tem que saber com razões, razões pensadas, e é por isso que é preciso e é fundamental pensar. Não há objetividade sem objetivos.”
Outro ponto citado no texto, é a