Estudo mostra como sera a nova ti corporativa
18-06-2010
Em meio aos turbilhões do setor empresarial vividos nos últimos anos, recheado de novas variáveis como a globalização, a internet, os consumidores emergentes e a pressão por resultados concretos e mensuráveis, a área de Tecnologia da Informação deverá deixar de ser vista apenas como responsável pela produção e entrega das operações do quotidiano, altamente focada no T da sigla TI, traduzido por produtos, soluções, projetos ou serviços customizados, e passará a valorizar o I de Informação, devendo assumir seu papel no processo de geração e proteção de valor para os acionistas.
Atualmente, responsável por grandes orçamentos corporativos, uma vez que é a potencializadora das operações e atividades do dia a dia das empresas, a TI ainda carrega o fardo de ser sinônimo de área lenta, que não funciona, fruto de suas inconsistências técnicas e operacionais, além de trazer a imagem de ser uma área altamente "gastadora", pois não comprova o valor que gera para as organizações, apesar dos altos orçamentos.
Estudo exclusivo realizado pela Dom Strategy Partners mostra que uma nova TI, a TI do Valor, vai operar os processos corporativos e as atividades do dia a dia, mas, essencialmente, deverá se tornar mais estratégica, mais intrínseca aos negócios, mais associada ao core business e mais responsável pelo bottom line das corporações.
Intitulado de A Nova TI Corporativa: das Operações do Quotidiano ao Valor Estratégico, o estudo aponta que para 61% dos CEOs e presidentes das 294 empresas pesquisadas (dentre as 1.200 maiores brasileiras), a principal tendência, para os próximos três anos, é que a TI assumirá com maior propriedade seu papel estratégico de chassis viabilizador do modelo de negócio das companhias, assim como esqueleto sustentador dos processos corporativos e principal provedor de informações e conhecimento qualificado para tomada de decisão de negócios.
Inovação em produtos, processos, serviços e