Estudo Morfológico Fetal
Avaliando a anatomia do bebê
O estudo morfológico fetal, que é feito através de um ultra-som, representa um momento extremamente importante para o diagnóstico de anormalidades no desenvolvimento do bebê. O exame permite avaliar toda a anatomia interna e externa do feto em desenvolvimento e deve ser realizado preferencialmente entre a 18ª e a 24ª semanas de gestação. Neste período, todos os órgãos fetais já estão formados, e apresentam algum grau de função, ainda que não permita uma sobrevivência fora do útero.
O desenvolvimento normal do feto depende de uma grande diversidade de fatores, chamados intrínsecos, quando são determinados pelo próprio bebê, ou extrínsecos, quando o fator não está presente no seu organismo.
Como exemplo de fator intrínseco, a carga genética herdada dos pais determina o tamanho e peso da criança, mas estas características dependem de fatores externos, como uma alimentação adequada.
Como fator extrínseco necessário, colocamos todos os nutrientes e oxigênio que o feto utiliza do organismo materno através da placenta.
Estes fatores podem também ser negativos. Uma herança genética que carrega uma doença grave ou a passagem de medicamentos teratogênicos (que provocam malformações) pela placenta podem comprometer o desenvolvimento adequado.
Por ser mais detalhado, este exame é mais demorado que os outros, pois são verificados: o número de fetos, a localização da placenta, a medida do colo uterino e toda a Morfologia Fetal (Pólo Cefálico, Cérebro, Face, Coluna, Nuca, Tórax, Coração, Abdômen, Aparelho Genito-Urinário, Extremidades, etc).
Como dito anteriormente, o exame morfológico deve ser realizado, de preferência, no período entre a 18ª e a 24ª semanas, mas a tendência atual é a realização de uma outra avaliação preliminar da estrutura fetal durante a realização da translucência nucal, no período entre a 11ª e a 14ª semanas.
Quando realizado no período entre a 11ª e a 14ª semanas, a