Estudo Interno GPE
No contexto da gestão de pessoas nos anos 80, a Harvard Business School veio com uma nova perspectiva da gestão estratégica de pessoas
, na qual enfocava a importância e a necessidade de pensar recursos humanos no nível organizacional estratégico. Para tal, o perfil traçado envolvia: formulação da estratégia organizacional; definição da filosofia gerencial; planejamento do processo de desenvolvimento organizacional; posicionamento da organização perante o ambiente externo. Todos esses fatores implicavam na necessidade de migração da administração de recursos humanos para a administração estratégica de recursos humanos.
As mudanças contemporâneas no ambiente organizacional e as novas concepções em gestão de pessoas impulsionaram novos debates teóricos. Ou seja, buscar uma compreensão mais abrangente, assim como, novas articulações teóricas sobre o papel e impacto da gestão de pessoas sobre a dinâmica organizacional, abriu perspectivas promissoras no entendimento sobre como tornar o desempenho das organizações mais eficazes, em termos de sua capacidade de produzir resultados condizentes com as demandas e com as formulações estratégicas (Storey, 2007; Boselie, 2010).
A expectativa em relação ao alinhamento da área de Administração de Recursos Humanos às políticas empresariais e os fatores ambientais apresentariam uma perspectiva que a área seria capaz de fazer a adaptação e integração do planejamento estratégico da organização, implementando medidas de adaptação de forma integrada e adequada com os objetivos estratégicos.
A partir da perspectiva a função gestão de pessoas nas organizações, impulsionada pelas pressões competitivas, começou a ser considerada como um elemento estratégico relevante, na medida em que tem, gradualmente, assumido papéis e práticas mais relacionados à esfera estratégica das organizações (Mascarenhas, 2008). O efeito da perspectiva em relação à função foi o desenvolvimento de planos estratégicos dos processos de gestão de