ESTUDO DO MEIO
Receptor do ideal da Escola Nova, o estudo do meio utiliza-se de um pedagogia que enfatiza a relação aluno e sociedade, teoria-prática num processo de aprendizagem baseado na dinâmica pessoal de cada individuo, isso se afirma na sua proposta de atividade contraposta á passividade, para assim atingir os fins educativos explícitos e até a própria finalidade da ação escolar, essa ideia é composta de um planejamento inicial, execução (observação), a exploração dos resultados e a avaliação, que ultrapassa ser considerada técnica para se tornar metodologia, afim de promover a relação escola e vida.
Sendo assim o aluno vai ter contato com o complexo social vivo, para que através do conjunto possa se interpretar, isso com a condicionante da escola aberta, e não um compartimento fechado que “prepara o aluno para vida”, como na ideia tradicional. Essa técnica também traz consigo a possibilidade de identificar o perfil do aluno e a interferência do meio social, para atualização e crescimento do individuo, a partir de sua realidade.
A atividade aqui continua a ser um instrumento para o desenvolvimento cognitivo, dentro de uma perspectiva interacionista entre individuo e meio, que consequentemente contribuirá na construção do conhecimento, na medida em que compreendemos isso, surge a unidade entre a vida intelectual, moral e social, o aluno nesse momento da atividade torna-se um agente ativo, num processo de adaptação, onde este conhece seu mundo e nele torna-se também um construtor, através desse conhecimento o conteúdo efetivo são as próprias experiências as cotidianas.
Contudo é necessária a compreensão de que o Estudo do Meio, não se trata de um modo pedagógico e sim de uma técnica/método auxiliar do processo, que se pode trabalhar tanto além-escola como na própria instituição, também deve se levantar a questão que é preciso saber integrar essa ideia ao conteúdo ou objetivo.
Na interação multidisciplinar, o corpo do estudo do meio se torna mais