estudo do aço
Professora Carolina Corrêa
CLASSIFICAÇÃO DOS
SOLOS
Introdução
Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios simples de identificação.
A classificação dos solos surgiu quando o homem se interessou pelo seu cultivo, como uma forma de tentar distinguir suas características com relação à produtividade. Os critérios empregados geralmente associavam a produtividade com outra característica mais visível, como cor e textura.
Na China, 6.500 anos AC, a produtividade serviu de base para a divisão dos solos em nove classes, com finalidade de cobrança de imposto territorial e determinação do tamanho das propriedades. Depois da Segunda Guerra Mundial, o potencial agrícola das nações menos desenvolvidas tornou-se alvo de interesse e, um melhor sistema de classificação de solos passou a ser necessário a fim de que os conhecimentos existentes sobre alguns solos pudessem ser transferidos entre localidades com solo e meio-ambiente similares. Desenvolveu-se a taxonomia de solos
– um sistema amplo de classificação de solos – não somente com a finalidade de aplicar as informações existentes na área de agronomia, mas também com a finalidade de servir aos interesses de uso do solo como material de construção, como fundação de construções, como referência para tributação e como base para uso e ocupação. A razão prática para o seu desenvolvimento foi a descoberta de que solos com propriedades similares em meios também similares respondem do mesmo modo a práticas de gerência semelhantes, permitindo a transferência de experiência.
Várias têm sido as classificações apresentadas, variando de acordo com o interesse do grupo de pessoas para o qual cada classificação é elaborada.
Hoje, as mais utilizadas são:
Classificação pedológica: