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6. Os briófitos (Divisão/Filo Bryophyta)
(leitura recomendada Raven et. al. Capítulo18)
O que os caracteriza?
Hepáticas, antocerotas e musgos representam um grupo de plantas, vulgarmente designado por briófitos. Compreendem cerca de 14 000 espécies, na sua maioria terrestres, incluídas em três grupos: hepáticas (6 000 espécies), antocerotas (200 espécies) e musgos (8 000 espécies). Alguns estudos referem-nos como um dos primeiros grupos a colonizar o ambiente terrestre, há cerca de
375 Ma. No âmbar do Báltico foram encontrados fósseis com cerca de 54 Ma semelhantes às espécies actuais.
Hepáticas, musgos e antocerotas são tratados como divisões distintas (Hepatophyta, Bryophyta e
Anthocerothophyta). São normalmente verdes, de pequenas dimensões e sem estruturas complexas. Não formam flores nem sementes e o transporte interno de água e nutrientes está ausente ou é pouco eficiente. Os briófitos não possuem raízes, mas diferenciam estruturas designadas por rizóides com funções essencialmente de fixação ao substrato. As suas dimensões variam desde alguns milímetros a mais de um metro, podendo crescer na vertical ou na horizontal, desenvolvendo ramificações mais ou menos regulares.
O ciclo de vida destas plantas é muito característico; apresenta alternância de duas gerações heteromórficas distintas: a geração gametófita, haplóide e dominante e a geração esporófita, dióica e de curta duração. É nos briófitos que a geração gametófita atinge o seu máximo de desenvolvimento, sendo esta a responsável pela diferenciação dos gametângios femininos
(arquegónios) e masculinos (anterídeos). Existem espécies monóicas e dióicas.
Embora de pequenas dimensões, estas plantas são cosmopolitas, podendo ser encontradas, desde a Antárctida até às turfeiras do Hemisfério Norte, existindo nos desertos da Austrália até às florestas tropicais como a Amazónia.
São plantas muito simples, mas com grande importância ecológica. Pela sua capacidade de se desenvolverem sobre a

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