Estudo dirigido sobre Leitura e produção de gêneros textuais
Carlos Alberto Ribeiro
Variações lingüísticas
a. Falar certo/falar errado: Não existe falar certo ou errado. Devemos usar os termos indicados, ou melhor empregados, dependendo do local onde estamos situados.
b. Linguagem coloquial/padrão: Coloquial (usada em conversa informal, dia a dia, ou seja, o que o “povão” usa), Padrão (é uma linguagem geral que abrange todos os lugares e regiões)
c. Diferentes dialetos: Variação de expressão ou gíria por região
d. Diferença entre língua escrita e fala: A diferença encontra-se na organização, entonação, estruturação. Ou seja, quando falamos, não nos preocupamos tanto com a organização das frases e nem com as pontuações. Diferente da escrita, quando planejamos um texto, logo pensamos sobre o que falar, qual ordem colocaremos e por fim como será organizada a sua estrutura.
e. Preconceito lingüístico: O preconceito é encontrado na forma/modo de falar de cada indivíduo de acordo com sua região, ou até mesmo em seu sotaque. Havendo assim grandes “deboches” perante o linguajar do individuo de outra região.
2. Leitura
a. Concepções de leitura: É uma atividade baseada na interação autor-texto-leitor. Depende da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote. A concepção de leitura de hoje não é igual aos dos anos 60, por exemplo.
b. Leitura certa e leitura errada: Existe leitura errada. A leitura certa é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. O foco de atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor, baseando tão somente ao leitor captar essas intenções.
c. Conhecimento prévio e a prática de leitura: A prática de leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências do leitor, bem mais que o conhecimento do código lingüístico (o leitor não é um receptor passivo). O processo de leitura ocorre de acordo com o