estudo dirigido imunologia

E S T U D O D I R I G I D O
Aponte semelhanças CLINICAS E MICROBIOLÓGICAS entre os processos infeciosos perimplantares (mucosite e perimplantite) e periodontais
Clinicamente o processo infeccioso perimplantar, perimplantite, assemelha-se com a periodontite, ambas apresentando: edema, sangramento espontâneo e/ou à sondagem, aumento da exsudação, mobilidade dentária e supuração, perda óssea e formação de bolsa.
Na mucosite perimplantar ocorre inflamação nos tecidos moles, sem perda óssea e o seu agravamento levará a perimplantite. O mesmo ocorre com a gengivite (processo infeccioso periodontal), vai apresentar inflamação nos tecidos moles, sangramento espontâneo/provocado, eritema, exsudação à sondagem, perda da consistência firme e resistente com aspecto de casca de laranja, porém, não apresenta nenhum sinal radiográfico de perda óssea. Seu agravamento levará a periodontite.
Ao traçarmos uma comparação entre a microbiota do periodonto e a do tecido perimplantar, tanto nas condições de doença quando nas condições de saúde, a microbiota parece ser semelhante.
Em condições de saúde o biofilme apresenta um biofilme numericamente escasso constituído por bactérias em sua maioria gram-positivas e facultativas apresentando pouca quantidade de gram-negativas e anaeróbicas.
Já em caso de doença o biofilme é constituído principalmente por bactérias gram-negativas anaeróbias estritas como: P. gingivalis, Prevotella intermédia, Aggregactibacter Actinomycetecomitans, Micromonas micro, Campylobacter rectus, e espiroquetas.
Comente as implicações da existência de infecções em sítios periodontais remanescentes no sucesso dos implantes.
As bactérias que compõem a infecção dos sítios periodontais remanescentem podem vir a migrar para o implante, levando à infecção dos tecidos peri-implantares, causada pelo acúmulo do biofilme patogênico na superfície do implante, podendo levar a seu insucesso. Para que isso não ocorra é necessário que o paciente e o CD “trabalhem” juntos. O