Estudo dirigido CI
O acidente vascular encefálico-AVE- é descrito como déficit neurológico de início súbito causado por distúrbio vascular que acarreta a interrupção do fluxo sanguíneo para uma área específica, resultando em lesão cerebral e consequente comprometimento motor, sensorial, da cognição, da linguagem e da percepção visual. Os fatores mais comuns que predispõem à ocorrência de um AVE são hipertensão, obesidade, idade avançada, sedentarismo, diabetes, história de distúrbio vascular e infarto de miocárdio. Alguns fatores como tumores ou traumas podem ocasionar a interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, porém as causas mais frequentes são a isquemia e a hemorragia, sendo a isquemia a causa mais comum de AVE a qual é definida como obstrução de um vaso devido à presença de trombose- estenose ou oclusão resultante de arteriosclerose, ou embolia- presença de trombo formado em outro local do sistema vascular que se fragmenta e atinge um vaso cerebral. O AVE hemorrágico é decorrente da ruptura da parede vascular secundária à presença de aneurismas, hipertensão arterial sistêmica e/ ou malformações arteriovenosas.
2. Quais as fases de recuperação de Brunnstrom no AVE.
São seis as fases de recuperação de Brunnstrom do membro superior no AVE: Fase I – Flacidez – arreflexia; não há presença de atividade reflexa ou voluntária nas extremidades atingidas.; Fase II – espasticidade em desenvolvimento, alguns componentes das sinergias básicas começam a aparecer; Fase III – espasticidade evidente, atingindo seu grau máximo; Fase IV – espasticidade declina, os movimentos desviam-se das sinergias básicas; Fase V – espasticidade esboçada, observam-se movimentos independentes das sinergias básicas (movimentos combinados); Fase VI – espasticidade mínima, movimentos isolados e de bom desempenho (coordenação mais próxima possível do movimento normal).
4. Quais as funções corticais