Estudo de Mercado

1 INTRODUÇÃO

Foto 1 – Certa vez,um monge surpreende um dos bailados de contagiante alegria de Kaldi e suas saltitantes cabras, após ingerirem folhas do miraculoso arbusto.

Foto 2- Foi quando o infeliz ouviu um cando mavioso.

Foto 3 – Sargento-mór Francisco de Mello Palheta (1670-1733), cujo espírito empreendedor propiciou ao Brasil sua mais sólida estrutura econômica, com a introdução de 5 mudas e um punhado de sementes de café.
1.1 - ORIGEM LENDÁRIA
O café, como a maioria dos produtos que nos vieram do Oriente, trouxe, na bagagem de sua fama e nas credenciais de sua bebida negra, tão negra como a pele da gente de seu país de origem, um acervo de miríficas fantasia, muito ao sabor da imaginação dos povos contemplativos que margeiam os grandes desertos, e que os séculos não conseguiram desvanecer. Como que impregnado de um perfume lendário, esse maravilhoso produto tem arrastado, na sua longa e cruciante marcha para a Civilização, não apenas a historia de sua própria vida, mas historia da vida social dos povos que disputaram o seu uso. Ainda não havia deixado a decantada Arábia Feliz, tão sonhada pelos peregrinos que buscavam El-Yemen, e já adquiria o café o prestígio de sua primeira e fascinante lenda. Fosse possível a alguém rasgar a névoa do tempo para perscrutar lhe as origens, mesmo assim não conseguiria constatar o rumo de seu predestinismo para nos narrar a sua longa caminhada através dos povos e dos séculos, pois, muito antes de deparar com sua iniciação, a história ter-se-ia perdido na miragem de suas maravilhosas lendas. Guardada a princípio em segredo, pelos prosélitos d todas as seitas, como a bebida ímpar para vivificar o espírito e reconfortar o corpo, o café foi, mais tarde, exaltado por sábios e poetas, até que passou a ser usado pela plebe. Mas, por toda parte moveram-lhe guerra de extermínio os tiranos e os ditadores. É o que o café aclarava a mente, desenvolvia o raciocínio e conduzia os sábios. Gente que bebia café primava pela lucidez de