Estudo de Mercado – Aspectos Culturais dos Emirados Árabes Unidos Os primórdios dos Emirados Árabes Unidos - uma federação formada por sete Estados, são eles: Abu Dhabi, Al Fujayrah, Ash Shariqah, Dubai, Ras al Khaymah, Ujman e Umm al Qaywayn - diferente do momento atual pelo qual a federação passa, não vieram munidos de riquezas. Pelo contrário, o território era marcado pela pobreza e escassez de recursos econômicos. No entanto, a descoberta do petróleo, no final da década de 1950, permitiu que a federação começasse a se enriquecer e pudesse começar a construir as cidades modernas conhecidas mundialmente nos tempos atuais, iniciando, posteriormente, a exploração do gás natural, o que veio a fornecer mais recursos financeiros à federação. Engana-se, porém, aqueles que pensam que Dubai – O Estado mais conhecido da federação – provém sua riqueza apenas da exploração do petróleo e do gás natural, boa parte da riqueza deste Estado se deve à política que lá se exerce. Neste Estado, principalmente, mas não somente, a política exercida é o principal motivo do enriquecimento, com a abertura do porto de Dubai na Zona Franca Jebel Ali, além de incentivos fiscais dados às empresas, para que houvesse a instalação de transnacionais e, dessa forma, a economia pudesse se alavancar. Isto demonstra o potencial que os Emirados possuem, dado ao incentivo vindo do governo, promovendo isenções para que indústrias estrangeiras sintam-se atraídas a se instalarem no país. O fato de a economia estar em crescimento, foi o grande responsável em fazer com que a população, de cerca de 8,2 milhões, se tornasse de maioria estrangeira, ou seja, imigrantes, vindos, principalmente, de países próximos e que possuem a religião mulçumana como a principal, já que é a mesma que prevalece nos Emirados Árabes Unidos, com aproximadamente 76% da população sendo praticante, porém, há diversas religiões presentes no território, o que abre o leque comercial, já que os praticantes de religiões distintas