Estudo de caso
Na Mondelez S/A o departamento de manutenção tinha uma gestão descentralizada em relação à manufatura, esse departamento apresentava várias falhas que o tornavam ineficiente em relação às metas da empresa, alguns problemas eram apresentados: o tempo entre a solicitação de reparo por parte da manufatura e o início da execução era muito longo devido a distância física entre os setores e o tempo de comunicação entre eles. O número de funcionários era reduzido e a distribuição dos mesmos ineficaz, com isso o tempo de parada de máquinas estava impactando no desempenho das linhas de produção aumentando o custo e diminuindo a competitividade da companhia. A hierarquia do departamento se dava na seguinte forma; os mantenedores respondiam aos planejadores de manutenção que por sua vez estavam subordinados à gerência de manutenção. Foram implantadas algumas mudanças na gestão. Os mantenedores passaram a responder diretamente aos Líderes de manufatura, o espaço físico do departamento foi transferido para outro fim e os funcionários mantenedores passaram a fixar seus postos de trabalhos nas linhas de produção. Foram criados novos postos de trabalhos anteriormente não existentes tais como: Auxiliar de manutenção, visando aproveitar a mão de obra de aprendizes e estagiários e reduzir o custo com mão de obra.
No processo de mudança de gestão de manutenção na empresa acima citada, existiram algumas dificuldades em relação à hierarquia agora proposta: Os manutentores anteriormente chefiados e avaliados pelos planejadores de manutenção, que tinham formação técnica na área específica, agora passam a ser chefiados e avaliados por Lideres, que por sua vez em geral tem sua formação técnica voltada a área de manufatura, dificultando o processo de avaliação, de definições de prioridades (quando existe a necessidade de reparo em algum equipamento especifico, e esse reparo exige a parada imediata da linha de produção ou o equipamento em questão, o Líder tem suas