ESTUDO DE CASO
O presente trabalho partiu de visitas sistemáticas residenciais, de caráter etnográfico, realizada à UBS-CAIC e residência do paciente N.B.S., de 13 anos de idade, portador de Anemia Falciforme, acompanha pela ESF-34.
Esta família foi selecionada para acompanhamento e análise tendo em vista a elevada frequência de anemia falciforme no Estado do Piauí e a seu catater crônico. Esses aspectos corroboram para alterações significativas no contexto social, econômico e cultural da família, redistribui valores sociais e revalora aspectos da vida antes desconsiderados tanto pelos profissionais de saúde da Atenção Básica quanto pelos membros da família.
Para coleta de dados, foi considerado a subjetividade do entrevistador e sua relação dialógica estabelecida com o entrevistado. Partiu de entrevista não estruturada, tomando notas em “diário de bordo” devidamente preenchido e catalogado para posterior sistematização e análise. Foram considerados também os aspectos biológicos da doença em sua interação com o paciente, assim como os medos e anseios apresentados pela família frente à situação patológica.
DESENVOLVIMENTO
N.B.S., 13 anos, sexo masculino, natural de Timon-MA, portador de Anemia Falciforme, doença que se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos que perdem a forma arredondada e elástica com aspecto de foice (daí o nome falciforme), e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. Paciente acompanhado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do (hemopi), em Teresina-PI e Estratégia Saúde da Família (ESF) nº34 bairro CAIC, na cidade de Timon-MA desde o ano de 2008. Faz uso de Ácido Fólico 5mg, medicamento utilizado para excitar a produção de glóbulos