Estudo De Caso
A Olaria Barraforte te atualmente 16 funcionários e uma capacidade mensal de produção de 1.600 milheiros de tijolos, operando em regime de produção regular, ou seja, sem utilizar horas extras ou subcontratações.
A demanda acumulada de janeiro a dezembro soma 19.200 milheiros, que é exatamente a capacidade anual de produção regular da empresa (12 x 1.600). O que se constata facilmente, no entanto, é que a capacidade produtiva regular de 1.600 unidades mensais é, às vezes, inferior àquela, nos meses de julho a novembro. Esta situação é mostrada na tabela abaixo, onde a linha reta paralela ao eixo dos meses representa a capacidade constante de produção de 1.600 milheiros.
Mês
Demanda
Jan
1.100
Fev
1.200
Mar
1.200
Abr
1.500
Mai
1.600
Jun
1.400
Jul
1.700
Ago
1.800
Set
2.000
Out
2.300
Nov
1.800
Dez
1.600
Out
No v
Dez
Milhares de Tijolos
Demanda
2.300
2.200
2.100
2.000
1.900
1.800
1.700
1.600
1.500
1.400
1.300
1.200
1.100
Demanda
Capacidade de
Produção
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Mês
Assumindo que a demanda seja certa, ou seja, que a previsão irá se verificar perfeitamente, a Olaria Barraforte está com o problema de “casar” a produção com demanda. Em outras palavras, deve montar algum tipo de estratégia para que a demanda seja sempre atendida.
Para montar essa estratégia de atendimento da demanda, a Barraforte poderá lançar mão de diversas opções, tais como contratar ou demitir funcionários, usar horas extras, subcontratar parte da produção, acumular estoques nos meses de baixa demanda e utilizá-los para cobrir o excesso de demanda nos meses de alta etc. Poderá, também, combinar só tempo várias dessas alternativas. Evidentemente, cada particular estratégia terá um custo associado, e a Barraforte tentará resolver o problema ao mínimo custo possível. Esse emparelhamento entre produção e demanda, por meio do uso de várias alternativas, ao mesmo tempo procurando minimizar os custos, é exatamente o