Estudo de caso
Sonhos de um Palhaço, a magia do Cirque
Em meio à corrida desenfreada rumo ao desenvolvimento tecnológico e econômico a grande maioria das companhias circenses entraram em um processo de decadência por não se enquadrarem ao novo modelo de entretenimento, no qual brinquedos eletrônicos mudaram o paradigma de diversão, conduzindo a nova geração de espectadores a uma nova idéia de circo. Visando atender a esse novo nicho, surge um modelo de circo que mescla conteúdo, tecnologia, ópera, balé e música clássica, levando a platéia a um universo de sonhos e fantasia.
A estratégia do Cirque du Soleil é a diferenciação. Eles inovam sobremaneira, a ponto de desenvolverem um produto altamente atrativo e lucrativo.
Com seus espetáculos únicos, eles viajam pelo mundo encantando e vendendo seus espetáculos com alta lucratividade, sua altíssima qualidade garante público mesmo a preços mais altos.
Claramente, o Cirque optou pela estratégia de diferenciação e de fato, tanto inovou e se diferenciou a ponto de ser notadamente uma empresa única, com produtos, serviços e resultados únicos.
O Cirque du Soleil inova em toda a sua cadeia de valor, gerenciando de maneira eficiente e eficaz todas suas atividades, buscando inclusive parcerias para as atividades que não são de sua especialidade. Com essas parcerias, o Cirque garante um altíssimo nível tanto em suas atividades primárias como em suas atividades de suporte, obtendo ótimos resultados operacionais e financeiros.
Para atender a esse novo publico o Cirque du Soleil apresenta uma estrutura complexa e ordenada a qual desafia o processo entrópico (na qual todas as formas de organização se movem para a desorganização e a morte.). Para melhor evitar esse processo, o circo planeja a trajetória dos sistemas e subsistemas pela aplicação da análise e previsão da evolução das variáveis ambientais contribuindo para o seu sucesso como organização.
A equifinidade e a entropia negativa