Estudo de caso

Apollo 13 foi uma missão com destino à Lua tendo sido a terceira missão do Projeto Apollo (conjunto de missões espaciais que foram coordenadas pela NASA durante os anos de 1961 e 1972 com o propósito de colocar o homem na Lua, que incluiu 11 vôos tripulados, uma vez que até o projeto Apollo 7, todas as missões foram não tripuladas). O projeto no entanto não foi cumprido devido ao acidente que ocorreu durante a viagem de ida, causado por uma explosão no módulo de serviço, que impediu a descida no satélite. A tripulação, no entanto, conseguiu retornar à Terra, mesmo depois de terem ficado por 6 dias no espaço.

O objetivo principal desta missão era focado no que foi chamado de área Fra Mauro. Metade da face que brilha da Lua é coberta por áreas montanhosas e cheias de crateras, que são as áreas luminosas da Lua que vimos da terra, que por serem tão luminosas acabam por constratar com a parte mais escura que chamamos de maré. Como as rochas dessas marés são jovens e cobrem menos da metade da superfície lunar, a comunidade científica necessitava de amostrar das rochas e dos solos para assim poder entender a geologia da Lua. As missões denominadas Apollo 11 e 12 foram capazes de encontrar fragmentos de rochas diferentes dos encontrados normalmente nas marés. Devido a essa descoberta e mesmo não estando preparados para pousos em módulos lunares em terrenos acidentados, o comitê de escolha de áreas de pousos das missões Apollo estava interessado em um local chamado Collinas de Fran Mauro, um pedaço plano e pequeno na região das montanhas, sendo que um local específico, denominado Cratera Cone, era o interesse principal.

Esse projeto oferecia desafios e oportunidades e, como era necessário encontrar um local plano para pousar, o contato com o solo seria a mais de um quilômetro da cratera Cone e então andar até a borda. Na segunda metade da caminhada, seria necessário fazer uma subida de dez graus pelos astronautas, fazendo da jornada um teste importante para a