Estudo de caso
Realizar um diagnóstico é como montar um grande quebra-cabeça, pois, à medida que se encaixam as peças, vai se descobrindo o que está por trás destes sintomas. As peças serão oferecidas pela família, pela escola e pelo próprio sujeito, entretanto a maneira de montá-las, só depende do psicopedagogo e, para que este tenha um bom resultado, precisa levar em conta todos os aspectos objetivos e subjetivos observados nos diversos âmbitos: cognitivo, familiar, pedagógico e social.
Fernandez (1990) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo recorrendo, para isso, a conhecimentos práticos e teóricos. Esta investigação permanece durante todo o trabalho diagnóstico através de intervenções e da “...escuta psicopedagógica...”, para que “...se possa decifrar os processos que dão sentido ao observado e norteiam a intervenção.”(Bossa, 2000, p.24).
Desenvolvimento
Diante a discussão para um estudo de caso, optamos por escolher o caso “I”, pois foi o mais interessante e cabível para o trabalho. O caso nos chamou atenção por ser um aluno que apresenta algumas características a serem estudadas e pesquisadas.
Pensando nisto, o caso “I” é mais “sofredor” ou “perturbador”, assim poderemos chegar a uma conclusão, sendo ela positiva ou negativa.
O presente estudo será sobre “I”, 6 anos, frequenta o 1º ano já está alfabetizado, aluno disperso, desorganizado, não da conta de copiar as atividades da lousa, quando escreve é segurando a cabeça, sua fala é sem pronúncias, os amigos não gostam de ficar perto, pois aperta a bochecha e nariz das crianças. Tem um bom raciocínio matemático e quando pedem para que ele escreva uma palavra o faz tendo boa