Estudo de caso
1. Introdução
A Cooperativa objeto do estudo de caso comercializa produtos orgânicos, esta sediada em Rio Grande do Sul, atua no setor há 23 anos e conta com três tipos de associados: operacionais, produtores e consumidores. Não existem políticas de recursos humanos estruturadas e o suficientemente objetivas, os critérios de remuneração não são flexíveis, estão em função do tempo de trabalho e do desempenho. A falta de critérios claros de enquadramento gera insegurança aos associados, maior rotatividade e baixa produtividade.
2. Atual Sistema de Remuneração
Os associados operacionais recebem um pró-labore variável em função às horas trabalhadas e proporcionalmente ao faturamento, sendo este um 18%. Este sistema tem gerado desanimo e angustia entre os associados.
Primeiramente, como resposta ao clima, os Associados tentaram implantar um novo sistema de remuneração sem considerar as remunerações praticadas no mercado. O novo sistema foi aceito com a condição de que as vendas aumentassem um 60%. Este sistema não teve sucesso por não terem alcançado o faturamento estipulado, voltando às condições iniciais.
Posteriormente, o Conselho solicitou a pesquisa salarial e avaliar a possibilidade de implantar uma remuneração composta de uma parte fixa e outra variável, sendo esta última baseada no desempenho de cada unidade (impraticável por falta de um plano de contas apropriado e uma estrutura de centro de custos).
O atual sistema de remuneração esta baseado em 2 (dois) critérios: Tempo de trabalho e Especialização. O critério por tempo de trabalho consta de uma tabela progressiva em função à antiguidade do associado e no critério de Especialização corresponde a um percentual adicional em função de experiência formal ou informal e em função da especialização comprovada ou não. Existe ainda um critério de adequação à Cooperativa, é feito após 3 anos de associado, que leva em