estudo de caso
A implantação real de sistemas na organização
As diversas abordagens de implantação de sistemas são realmente processos que podem facilitar a concepção de sistemas ou de atualização deles, mas é importante destacar que esse processo deve levar em consideração outros fatores da organização, tais como:
Políticas e processos em curso;
Pessoas envolvidas com as atividades a serem automatizadas pelo sistema;
Envolvimento da alta direção;
Sistemas já existentes, mesmo que independentes uns dos outros;
Tecnologias existentes e/ou envolvidas.
O primeiro ponto diz respeito à observação e à verificação dos processos que serão diretamente automatizados no desenvolvimento e implantação dos sistemas e, inclusive, dos processos que não sofrem ação direta do novo sistema. Todas as abordagens de desenvolvimento de sistemas revelam que o sistema é que deve representar o processo de negócios da organização, e não o contrário, pois tal abordagem, inevitavelmente, resulta em falência do novo sistema e seu conseqüente abandono.
Se há a necessidade de modificar um procedimento na organização, isso deve ser definido e implantado antes do novo sistema, caso contrário, uma barreira inicial já estará imposta para prejudicar o novo sistema. O sistema deve compor algumas alterações, mas mudanças drásticas em algum processo exigem prévio entendimento por parte de quem está envolvido, para não dar a impressão de que o “novo programa de computador vai mudar a forma de trabalho de algum funcionário”.
A segunda característica marcante na implantação de sistemas abrange conceitos de psicologia para conseguir administrar as pessoas envolvidas no processo, porque elas detêm o principal conhecimento da atividade de que exercem na organização, e o sistema é criado para aumentar a produtividade delas e não para concorrer com elas.
Essas pessoas devem participar ativamente do processo de elaboração de críticas, pois são os principais alimentadores do sistema, e a quedada