Estudo de Caso

Wallace Santos – Estudo de caso cap. 4

Compra do WhatsApp pelo Facebook reforça perfil visionário de Mark Zuckerberg
A nova aquisição do bilionário, visionário, megalomaníaco e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, deixou a internet em polvorosa nesta semana. Daltônico de vermelho e verde, o 21° homem mais rico do mundo - de acordo com um ranking atualizado diariamente pela Bloomberg - expandiu os seus domínios para além do azul. A rede social que detém 1,2 bilhão de perfis cadastrados comprou, por US$ 16 bilhões, o Whatsapp, aplicativo que virou febre entre os dispositivos móveis e tem mais de 450 milhões de usuários mensais. Números que mostram o peso do anúncio, realizado na última quarta-feira, e despertam dúvidas e especulações sobre a nova jogada de Zuckerberg.

A promessa é que o Whatsapp permaneça independente e não sofra modificações em sua interface e funcionalidades. Já foi descartado - ao menos para os próximos anos - a inserção de anúncios na plataforma, que tem como lema "no ads, no games, no gimmicks" (sem propagandas, sem jogos, sem artifícios). O que alguns analistas do mercado de tecnologia e informação apostam como atrativo para o Facebook é o valor das informações a que terá acesso.

O responsável pela área de desenvolvimento de negócios da aceleradora 21212, Luigi Pizzichemi, observa que muitos líderes de grandes empresas consideraram a decisão uma "loucura" e que o app de troca instantânea de mensagens não valia tanto. "A grande questão não é se ele vale US$ 16 bilhões para nós ou para os outros. Para o Facebook, vale isso. Zuckerberg está investindo no segmento de mobile, que tem crescido bastante, e busca recuperar o público jovem que começa a debandar da rede social dele", comenta.

Somado ao Instagram - comprado por US$ 1 bilhão em abril de 2012 - a aquisição também representa um poder imenso no sentido de identificar comportamentos, tendências e padrões de consumo dos usuários. Informações valiosas que podem ser convertidas em