Estudo de Caso

O município de São Sebastião por ser uma região predominantemente rural, não apresenta uma economia muito desenvolvida quando comparada aos grandes centros urbanos que visam o lucro massivo a todo instante. Por outro lado, o fato de a cidade ser pequena contribui para que a infraestrutura de saúde seja minimamente eficiente. A saúde é determinada por vários fatores, e no caso deste município principalmente os socioeconômicos e geográficos. Em geral, um indivíduo só poderá ser considerado saudável quando a saúde e o social estão em equilíbrio. De acordo com o texto, o município de São Sebastião continha equipamentos e órgãos capazes de regular o bem-estar da população.
Ao manter um sistema de saúde habilitado a atender todas as necessidades, garante-se uma mínima profilaxia a doenças. É inevitável que a localização geográfica do município propicie a ocorrência de enchentes e outros tipos de catástrofes naturais, que podem afetar as condições de vida dos moradores. Levando em consideração o seu ambiente repleto de área verde, há grandes chances de diversos vetores de doenças serem gerados no local (mosquitos aedes aegypti, barbeiro, etc). E no caso da enchente, por exemplo, a contaminação da população se torna ainda mais viável quando a extensão territorial do local é reduzida, há rios contaminados e há ausência de coleta de lixo.
A partir do momento em que esses fenômenos isolam e afetam o social da população, impedindo que tenham acesso as condições básicas de saúde, o grupo fica mais susceptível a doenças. A doença é determinada na maioria das vezes pela falta de compreensão quanto às medidas necessárias que devem ser tomadas como profilaxia e não ao próprio agente etimológico. Ou mesmo, quando não há acesso a medicamentos ou orientações. A situação de São Sebastião após o desastre é um exemplo, pois sem atendimento básico, diversos grupos da população foram afetados por doenças como a leptospiroses que são evitadas com alguns cuidados.