Estudo de caso

FACOL
Curso: Pós – graduação em Educação Inclusiva
Disciplina: O Ciclo Vital
Aluna: Patrícia Kruppa Villani Ghellardi – Águas de Santa Bárbara

ESTUDO DE CASO

1- CASO

M. tem hoje oito anos. Chegou a escola há um ano trazido por uma mãe que sentia-se extremamente culpada pelo fracasso escolar e pelo comportamento inadequado do filho na pré-escola. M. teve coágulo cerebral ao nascer e, segundo a progenitora, ela o prejudicou dando-lhe excessos de mimos devido ao problema neurológico.
Na escola a professora queixava-se da falta de limites, da inquietude de M. Na sala de aula mexia em tudo, atrapalhava seus colegas e não apresentava bom rendimento escolar, porém ele reconhecia todas as letras, só não conseguia reproduzi-las. M. não conhecia nenhum número, não conseguia quantificar e se envolvia o tempo todo em atitudes perigosas por impulsividade.
Logo foi indicado pela equipe técnica escolar para freqüentar Sala de Recurso.
No primeiro dia de atendimento em Sala de recurso M., queria ver tudo, tocar todos os objetos, abrir armários.
Todo material, porém, ficava espalhado. Não tampava as canetinhas, a cola e me solicitava para que eu fizesse isso por ele. Sentar na cadeira nem pensar. Com muito esforço consegui que ele sentasse no chão, para fazer atividades. Ficou na sala por cerca de 20 minutos e depois saiu e não quis mais retornar.
Segundo dados fornecidos pela mãe, o ambiente de casa é bastante conflituoso, pois o pai de M. é alcoólatra e M. fica exposto frequentemente a situações de agressão, do pai em relação a mãe.

2- FORMULAÇÃO DE HIÓTESES
- Até que ponto as situações de agressão que M. é exposto, influenciam ou determinam seu comportamento impulsivo ?

- Sua dificuldade em compreender limites pode ser justificada pelo seu problema neurológico? Por exemplo, podemos estar diante de uma criança com dificuldades de compreender ordens orais?

- Em que medida, a super-proteção da mãe impede que M. encare e supere os desafios do seu