Estudo de caso
Paciente A.R.C. 65 anos, hipertenso, tabagista 10 cigarros dia, apresentou hoje pela manhã mal estar súbito sendo levado para a emergência de um grande hospital em Montes Claros. Realizado ECG e ECO, verificando-se presença de isquemia no ventrículo D, exames laboratoriais (Sódio 143, Potássio 3.3, Magnésio 1.2), exame clínico evidenciou PA de 90/80 mmHg, FC maior que 180 bpm, FR 30 Irpm, Temperatura Axilar 36 graus. Familiares não sabiam detalhes, porém informaram internação também por problemas cardíacos há dez anos. O paciente evoluiu com queda progressiva do nível de consciência, hipotensão (PA: 80/?mmHg), mas mantendo drive respiratório e pulmões “limpos”...
Pergunta-se:
1- Após estas considerações e, analisando os exames complementares, qual a(s) sua (s) hipótese (s) diagnóstica (s)?
IAM, desencadeado por fatores como tabagismo, hipertensão, além de acumulo de lipides nas artérias o que possibilita a formação de trombos, obstruindo os vasos.
2- O que ocorreu, evolutivamente com o paciente?
Com a diminuição do suprimento de oxigênio, devido a insuficiência do fluxo sanguíneo, consequentemente ocorre a necrose do tecido miocárdico. O ventrículo E é um local comum e perigoso para o IAM, porque é a principal câmara de bombeamento do coração, e os infartos ventriculares direitos geralmente ocorrem em conjunto da parede inferior e posterior do V.E.
3- Qual a medida terapêutica que seria, provavelmente, tomada pelo médico?
Provavelmente o médico administrará nitroglicerina sublingual, antes de administrar a terapia com nitratos. Logo após administrar opióides como a morfina, pois ela diminui atividade simpática, e reduz a freqüência cardíaca, respiratória, a PA, a tensão muscular e a ansiedade.
4- Qual seria sua conduta (diagnóstica e terapêutica) mediante esta evolução?
- Monitorizar PA a cada 2 horas e conforme orientação, a hipertensão aumenta a pós-carga do coração, aumentando a demanda de oxigênio; a hipotensão causa