Estudo de caso
SAMANTHA LEMOS
SUELLEN VITORIA VELHO
Keen, citado no texto de José Ernesto Lima Gonçalves, afirma que processo empresarial também pode ser definido como qualquer trabalho que seja recorrente, que afete algum aspecto da capacitação da empresa, possa ser realizado de várias maneiras distintas com resultados diferentes em termos da contribuição que pode gerar com relação à custo, valor, serviço ou qualidade e que envolva a coordenação de esforços para a sua realização e, pensar nos processos em termos de coordenação em vez de fluxos de trabalho ou fluxos físicos de materiais ou produtos, como tem sido a abordagem predominante na reengenharia, é importante para poder identificar e tratar processos não industriais como importantes ativos de negócio e para poder analisar qualquer tipo de processo.
Gonçalves diz que a idéia de processo como um fluxo de trabalho com inputs e outputs é originária da engenharia, que por sua vez deu origem à reengenharia, porém, o fluxo de trabalho é apenas um dos tipos de processos empresariais com atividades interdependentes e realizadas numa seqüência específica. Há cinco modelos básicos de processos empresariais : o fluxo de material, o fluxo de trabalho, a série de etapas, as atividades coordenadas e a mudança de estados.
A intensa utilização do conceito de processo na modernização das empresas provavelmente tem origem na tentativa de aplicação no ambiente de escritório das técnicas de aperfeiçoamento do trabalho que foram desenvolvidos para o ambiente industrial, afirma Gonçalves. O desperdício e o retrabalho são identificáveis e o fluxo
do material é tão importante que os equipamentos e equipes de trabalho são dispostos ao longo dele. Atualmente, o trabalho nos escritórios segue um fluxo conduzido pelos cabos da rede informatizada e o deslocamento do trabalho não é tão facilmente observável.
Os processos de negócio são ligados à essência do funcionamento da organização