Estudo de caso
Por volta de 1950, a economia japonesa estava debilitada. A Toyota tinha um programa de produção de menos de 1.000 carros por mês. Se fabricasse mais, conseguiria vende-los. Bem diferente da situação no final dos anos 80, quando a Toyota fabricava 1.000 carros em poucos minutos. Em 1956, Taiichi Ohno, do sistema Toyota de produção, foi aos Estados Unidos visitar fábricas de automóveis. Ele escreveu: “finalmente pude realizar o desejo de conhecer um supermercado de perto”. O Sr. Ohno conhecia supermercado por referência e já havia observado que é a loja onde, em geral, se compra de acordo com a necessidade. Do supermercado, o Sr. Ohno havia tirado a idéia de enxergar cada processo de uma linha de produção como uma espécie de loja que fornece peças para o processo seguinte. No entanto, a linha, como um todo, é administrada do fim para o começo. O processo seguinte (cliente) vai ao processo anterior (supermercado) para obter as peças necessárias (mercadorias) na hora certa e na quantidade necessária. O processo anterior, imediatamente produz a quantidade que acabou de sair (reposição de mercadoria nas prateleiras). Escreveu Sr. Ohno mais tarde: - Esperávamos que essa idéia nos ajudasse a realizar o objetivo do just in time, de fabricar apenas o necessário. Em 1953, nós, de fato, aplicávamos o sistema em nossa oficina de máquina de fábrica principal. Para fazer funcionar o sistema do supermercado, usamos pedaços de papel que escrevíamos informações sobre o resultado a ser realizado. Chamávamos isso de kanban. - O kanban, um cartão envelopado em plástico, tornou-se a ferramenta que faz funcionar o sistema Toyota. – Suponham que levássemos o kanban ao supermercado. Como funcionaria? As mercadorias compradas pelos clientes passam pelo caixa. Cartões com informações sobre essas mercadorias seriam então enviados ao departamento de compras. Com essa