Estudo De Caso O Brasil E A Bomba At Mica
O BRASIL E A BOMBA ATÔMICA
Em janeiro de 2003, o site GloboNews.com publicou notícia sobre uma declaração do Ministro Roberto Amaral, da Ciência Tecnologia, desmentindo que tivesse defendido a fabricação da bomba atômica pelo Brasil. Tal percepção acerca das intenções do ministro teve início a partir de outra declaração – admitida por Amaral -, de que a pesquisa científica não pode ter limites.
A polêmica foi estabelecida quando, ao ser entrevistado pela rede inglesa BBC, o ministro disse que sua pasta daria prioridade às áreas espacial e nuclear. Além disso, afirmou que o Brasil deveria buscar o conhecimento necessário para a fabricação da bomba atômica. O ministro declarou que não pretende renunciar ao conhecimento científico, apesar de o Brasil ser signatário do Tratado de não-ploriferação de armas nucleares.
Mais tarde, Amaral viu-se obrigado a completar o que dissera, a fim de incluir seu ponto de vista expresso anteriormente em um contexto até então desconhecido. Foi quando afirmou categoricamente que o “Brasil é contra a bomba atômica”, seja ela argentina, boliviana, norte-americana, israelense ou de qualquer outra nação, mas que o País deveria dominar todos os campos possíveis da ciência.
O exemplo aqui apresentado revela outro aspecto importante para melhorar a comunicação ao longo de um processo de negociação: conhecer bem os próprios objetivos para poder comunicá-los de maneira clara à outra parte.
Este episódio narra uma situação que envolveu falhas na comunicação, um problema comum onde existem conteúdos vagos ou incompletos, ou, ainda muitas vezes, os negociadores têm dificuldades para se expressar com clareza.
Pergunta-se:
1. Como fazer para minimizar falhas de comunicação como à relatada neste estudo de caso?
2. Cite ao menos outros 2 exemplos reais de falhas no processo de comunicação (podem ser de conhecimento público ou um caso específico na sua organização).
3. Qual a importância do feedback para minimizar falhas