Estudo de caso - a tomada de decisão em administração do grupo schincariol
A opção por um produto mais barato foi devido ao avanço de uma estratégia baseada na diferenciação do produto pelo preço que chegava a ser, em média 30% menor que a concorrência. Para garantir o preço competitivo a empresa adotava um rígido controle de produção e da distribuição, o que permitia aumentar a lucratividade.
(2) O grupo ainda na tinha uma gerência de Recursos Humanos, e os investimentos publicitários ainda eram escassos.
Com a morte do empresário em 2003, as dificuldades da empresa se avolumavam e as vendas da cerveja começaram a sofrer grande desaceleração, estacionando sua participação no mercado na faixa aproximada de 10% que representava o 5° lugar entre as principais marcas do país. Não havia mais perspectiva de crescimento para o produto sem imagem da marca, alavancado somente por uma estratégia de baixo preço. A rejeição a cerveja crescia, intensificando a depreciação da marca, associado a pessoas de baixa renda e à baixa qualidade. A rejeição à marca era tão forte que a equipe de venda estava desmotivada e sem auto-estima. A posição da Schincariol estava, de fato, ameaçada.
3) A decisão de criar a marca Primus foi tomada em um ambiente de risco, ou seja, não foi possível prever com certeza quais são os resultados associados a alternativa colocada.
Neste caso a Schincariol não tinha muita experiência em construir uma marca. Sua tradição organizacional era fundamentalmente industrial, e os baixos investimentos em publicidade era um retrato dessa realidade. Conseqüência, as vendas da Primus não deslancharam e umas das explicações foram os modestos “Investimentos em publicidade”.
A decisão tomada foi a não programada, ou seja, uma solução específica para resolver uma situação desestruturada e pouco freqüente por sua importância para a organização exigiu o