Estudo de caso Swatch

1 – Porque o planeamento do produto desenvolveu um produto diferenciado. A avançada tecnologia conseguiu criar um relógio analógico que era uma só peça com uma bateria para 3 anos. O relógio era à prova de choque e de água e feito de um plástico resistente. A produção envolve apenas uma fase (ao contrário das 3 fases usadas pelos Japoneses) e inclui 51 componentes em vez dos 91 que eram a média da indústria. O atributo mais popular é sua identificação com a moda, já que os relógios eram apresentados num arco-íris de cores e “design”. Novos modelos são lançados frequentemente e os modelos antigos são abandonados imediatamente. Sim. Porque durante anos, os Suíços foram os líderes mundiais na indústria de relógios. Em 1974 tinham uma quota de mercado de 30%. Então os Japoneses começaram ativamente a comercializar os relógios de quartzo, que foram considerados pelos Suíços como moda passageira. Em 1983 a sua quota de mercado caía para 9%. Análise do ambiente e pesquisa de marketing indicava que um volte-face ocorreria somente se fossem capazes de comercializar um relógio analógico barato e de boa qualidade (uma vez que o mercado estava saturado com os relógios digitais).
2 – Sim. Pois assim como as demais indústrias ocidentais a visão conservadora do mercado dominava.
3 – As forças criativas fazem a diferença nas novas estratégias de marketing. Um agressivo plano de comunicação foi utilizado nos EUA. Em 1985, o orçamento foi de 14 milhões de dólares e, incluía publicidade na televisão (2,25 milhões de dólares para a MTV) e em revistas tais como GQ, Glamour, Rolling Stones e Seventeen. Ivan Lendl, a estrela de ténis, foi a celebridade escolhida para apoiar a campanha. Inúmeros concertos e outros eventos foram patrocinados.
4 – Sim. Uma análise do consumo, levada a efeito pela Asuag – SSIH, mostrou que 80% de todos os relógios vendidos nos EUA eram vendidos por menos de 50 dólares. Foram identificados 3 grupos de consumidores: até 15 anos, de 15 a 24 anos e com mais