estudo de caso- psicofarmacologia
Nome: João
Idade: 20 anos
Profissão: estudante
Escolaridade: ensino superior incompleto
Estado Civil: solteiro
Natural : Brasilia
2) Queixa. O paciente chega a clínica com a demanda de atendimento familiar, encaminhado pelo Psiquiatra da Clínica Pnéu, após internação para desintoxicação de álcool, maconha e cocaína. Após 22 dias de internação compulsória a pedido da mãe, a família composta da mãe e irmã comparecem à sessão buscando fortalecer as relações e entender e lidar melhor com a dependência química e outros transtornos diagnosticados neste período de internação.
2) História da doença atual Paciente inicia o consumo de drogas por volta dos 17 anos, morando com a sua mãe o relacionamento se torna muito conturbado, com discussões diárias e desavenças quanto ao gerenciamento de um negócio deixado pelo pai, a mãe acaba cedendo às exigências de Jorge que cada vez mais faz uso de álcool e drogas. Com 20 anos foi morar em um apartamento que recebeu de herança com a morte de seu pai. Durante um ano provocou brigas com vizinhos, nos bares e bateu a carro duas vezes, sendo a última vez levado a delegacia e preso por estar intoxicado. Pagou fiança e no mesmo dia continuou a se drogar. Por um pedido da irmã que sugere ele estar com transtorno de pânico, Jorge procura um Psiquiatra. Segundo a mãe, a medicação sugerida foi para transtorno de pânico. “As arruaças e farras” de João continuaram , até que a mãe pediu a internação compulsória, estando o Psiquiatra de acordo. Após desintoxicação , sai com a prescrição de Depakene 500mg, manhã e noite, Reconter e Patz 5mg. Durante sua internação compulsória e nos atendimentos que transcorreram após a sua alta, o paciente ficou sabendo pelo seu psiquiatra de “segredos de família” que o levaram a desacreditar de tudo e de todos. Assim, depois de 4 meses de atendimento à família, Jorge abandona o tratamento familiar, psicoterápico e psicofármaco alegando que