estudo de caso praça
Embora o bairro tenha sido concebido para abrigar famílias de baixa renda, hoje em dia a maior parte destas famílias não vive mais no mesmo. Sua proximidade com o tradicional shopping Flamboyant, hipermercados e outros importantes pontos de lazer transformou toda a região. Hoje em dia, o bairro é essencialmente formado por famílias de classe média-alta e estudantes universitários. Além disso, é na Vila Redenção que se situam importantes empresas, como a Oi (telecomunicações)e a Petrobras.
Podemos dizer que a história da Vila Redenção não começa exatamente em Goiânia, mas sim, em Brasília, nossa capital federal. A década da construção do bairro foi 1960. Os militares haviam tomado o poder em 64, com promessas de crescimento para todo o país. Na área habitacional foi criado o SFH - Sistema Financeiro da Habitação e o BNH, o Banco Nacional de Habitação, para gerenciar os recursos do Sistema. Aqui em Goiânia, o então prefeito, Íris Rezende, na sua primeira gestão, criou a Companhia de Habitação Municipal e o primeiro projeto a ser realizado em Goiânia e em Goiás com dinheiro do BNH: A Vila Redenção.
O gerente de obras da Agência Goiana de Habitação, a Agehab, o engenheiro Luis Antônio Martins Bretones, conta que o projeto do bairro previa 2 etapas e cinco padrões de casas. As casas chamadas F1 construídas na primeira etapa tinham apenas 18 m² e as maiores, as F5, 42 m². “Já nesse primeiro momento notou-se a necessidade de se ampliar o tamanho das residências”, conta o engenheiro.
A segunda etapa então foi construída com casas com medidas entre 29 e 51 m². No total foram