Estudo de caso OSM
Segundo Serviço: Análise da estrutura organizacional
A estrutura organizacional atual é deficiente, pelo fato de que alguns departamentos essenciais a uma empresa do porte e com as pretensões da Portpholio – Indústria e Comércio S/A simplesmente não existem ou estão inseridos em outros departamentos que comprometem seu âmbito de atuação.
Outras deficiências são: a existência de departamentos que poderiam ser setores de outros departamentos, como Custos (que pode ser inserido dentro da Contabilidade – por excelência um departamento que possui uma gerência) e o Almoxarifado (que pode ser subordinado à Gerência de
Suprimentos). A Tesouraria terá seu espectro de atuação ampliado, já que esta denominação supõe que o departamento não possui competência para sugerir/efetuar aplicações e investimentos com os recursos disponíveis.
A ambição de conquistar novos mercados exige investimentos altos e a contratação de um profissional ou consultoria para conduzir o processo. Inicialmente, entendemos que esta função não precisa estar em um nível diretivo – uma gerência basta enquanto as operações de exportação não exijam maior emprego de profissionais e mão-de-obra especializada no trato com clientes do exterior.
O desejo dos sócios em profissionalizar a alta administração deve ser analisado com cuidado. O maior problema em empresas familiares são disputas internas por poder e a assunção de grandes responsabilidades por membros da família que ainda não estão preparados para tal. Se a empresa tem um destes dois problemas, é hora de contratar bons profissionais no mercado para os cargos diretivos e enviar os mais capacitados para a Presidência e para o Conselho de Administração. A readequação do organograma funcional ampliará a quantidade de departamentos abrigados por cada diretoria, com conseqüente concentração de poder. Todavia, o mote principal de uma readequação é o crescimento global da empresa, que só ocorrerá se toda a