Estudo De Caso Natura Tradu O
“A Natura é reconhecida no Brasil e no mundo pelos seus contínuos esforços em infundir a sustentabilidade nos negócios cotidianos da empresa. Nosso maior desafio, no entanto, é otimizar a gestão combinada dos aspectos econômicos, sociais e ambientais nos processos da empresa.” – Relatório anual Natura, 2009
Era manhã cedo na quinta-feira, 2 de dezembro de 2010, e Rodolfo Guttilla, diretor de assuntos corporativos da Natura, estava nas preparações finais para a reunião prestes a começar, e que se estenderia pelo dia inteiro. A reunião do dia era um painel de acionistas que discutiria o futuro dos relatórios integrados na Natura.
O líder sênior estava convencido de que o notável sucesso da Natura ao longo dos anos fora suportado por sua responsabilidade corporativa e sua estratégia de procurar melhorias contínuas no desempenho financeiro e o desempenho não-financeiro (ambiental, social e de governança). A Natura criou uma das marcas corporativas mais fortes do Brasil, o que facilitou o crescimento dentro e fora do país e foi um fator contributivo para o premium pricing e maior margem1 da empresa. Os empregados estavam extremamente motivados, e pesquisa externa mostrou que a produtividade era maior do que a dos concorrentes2.
A Natura foi consistentemente avaliada como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, e seu foco em responsabilidade social e ambiental é uma fonte de inspiração e inovação3. O crescimento da participação no mercado foi forte, e nos últimos anos a Natura já havia passado à frente da Unilever e da Avon, e sustentava a liderança na indústria de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal4. E, em um momento de orgulho para a empresa em 2009, os modelo de vendas diretas gerou renda para mais de 1 milhão de pessoas no Brasil e na América Latina.
Guttilla também estava convencido de que o processo de relatórios integrados seria fundamental para apoiar seus objetivos estratégicos. O líder sentia orgulho