Estudo de caso - iran - proliferacao nuclear
Uma das grandes polemicas que permeia as relações internacionais nos últimos anos e o caso do Irã, que segue inerte às pressões contra seu projeto nuclear, embora a comunidade internacional se baseie em princípios de segurança, o assunto é polemico e renomados especialistas no assunto divergem de opiniões, no caso objeto desse estudo utilizaremos como base a teoria neo realista de Keneth Waltz.
Segundo o autor Waltz a estabilidade advém dos mecanismos de balança de poder, em sua concepção e sistema bipolar e o mais estável, para melhor compreender a situação de constante polemica no oriente médio temos que levar em considerar o cenário internacional em que vivemos teoricamente um cenário de multipolaridade, entretanto se faz necessário uma analise de como - na pratica - o sistema, dito “multipolar” funciona.
Em recente artigo o autor destaca que a proliferação do Irã na verdade contribuiria para aumentar a estabilidade na região (oriente médio), pois a apesar de insucessos encontros de negociação entre Estados Unidos, Uniao Europeia e Ira, uma sensação de crise ainda paira na comunidade internacional e uma resolução parece não existir.
“Diz-se muitas vezes, que o estado entre estados conduz os seus assuntos envolto na sombra da violência. Porque alguns estados podem em qualquer altura usar a forca, todos os estados tem de estar preparados para o fazer – ou então viver a mercê dos seus vizinhos militarmente mais vigorosos. Entre estados, o estado da natureza e um estado de guerra. Isto e dito não no sentido de que a guerra ocorre constantemente, mas no sentido de que, com cada estado a decidir por si mesmo usar ou não a forca, a guerra pode rebentar a qualquer altura. Quer seja na família, na comunidade, ou no mundo em geral, o contacto sem, pelo menos, conflito ocasional e inconcebível; e a esperança de que na ausência de um agente para gerir ou manipular as partes em conflito, o uso da forca será