Estudo de caso hospital saude plena
Introdução
Os modelos gerenciais clássicos foram inicialmente adotados pelas instituições de saúde no Brasil. Na maioria das vezes a administração fica sob responsabilidade de um médico, ou grupo de médicos, que com seus domínios e limitações, optavam por desenhar funções e estruturar ações e controles administrativos que julgavam mais pertinentes ao negócio, às vezes, sem uma análise gerencial mais criteriosa.
Os hospitais privados, na grande maioria, não conhecem adequadamente os seus custos, não sabem, dentre os serviços prestados, mensurar quantitativamente lucro ou prejuízo na prestação de tais serviços. Cuidam basicamente, da agenda de atendimento de médicos e pacientes, da manutenção de equipamentos e procuram manter-se razoavelmente atualizados quanto aos procedimentos técnicos mais modernos. Embora sejam importantes, esses cuidados não são suficientes para garantir a sobrevivência dos hospitais.
O quê se vê são hospitais com pouca ou nenhuma prática gerencial baseada em sistemas de informação para apoio às tomadas de decisões.
Informações Gerais
É um hospital privado, geral, que atende a todas as especialidades, oferecendo aos médicos, pacientes e familiares, serviços que vão do diagnóstico à terapêutica, através de procedimentos e da assistência ao tratamento clínico, cirúrgico, obstétrico, pediátrico e neonatal.
O HSP focaliza seu atendimento aos segmentos A e B do mercado. O faturamento do hospital é constituído por: atendimento de pacientes provenientes de instituições conveniadas (70%), atendimento as pacientes provenientes do SUS (25%) e atendimento de pacientes particulares (5%).
Os clientes do hospital estão definidos e segmentados em grupos:
• Cliente final: pacientes e acompanhantes;
• Clientes intermediários: médicos e instituições conveniadas (seguradoras, fundações, planos de saúde e cooperativas médicas);
• Clientes internos: colaboradores próprios e