Estudo de caso gioli
GIOLI EM 1994 (
Em Dezembro de 1994, a Sra. Gizela Savioli inaugurou sua loja criada e projetada por uma empresa de consultoria em Estratégia Empresarial. A pesar de não concordar com muitas coisas do projeto ela programou uma inauguração sui generis. Isto é, não teve festa de inauguração, não houve participação de pessoa alguma nem da mídia escrita ou televisiva. Não houve distribuição de convites, somente participações por meio de convites extremamente finos, requintados e de muito bom gosto aonde participava a suas amigas o inicio das operações da loja. Na realidade ela estava muito a contra gosto pois o empreendimento era muito bizarro para os cânones tradicionais de uma loja e o que é pior, ela esperava uma mega festa para inaugurar o empreendimento, mas, a empresa de consultoria logro convencê-la de que não precisava disso para inaugurar o empreendimento.
O projeto e estratégia da empresa
Para atender a uma clientela reduzida que nunca pergunta o preço de um vestido e teme ser assaltada até dentro de um shopping center, a ex-produtora de moda Gizela Savioli criou, em 1994, a boutique Gioli. Instalada no 11º andar de um sofisticado edifício de escritórios, a Gioli representa também as grifes alemãs Laurel e Crisca, além dos franceses Thierry Mugler e Christian Dior. A grande atração, porém, são mesmo os modelos da Escada, um prêt-à-porter de luxo, facilmente identificável pela elegância ostensiva, em que se equilibram cores sóbrias e adereços espalhafatosos que vão desde detalhes dourados até simpáticos – e enormes – bichinhos estampados na linha mais esportiva. Não possui vitrines nem coisa que a assemelhe a uma loja tradicional.
É uma grife criada para a mulher que conquistou – ou herdou – o sucesso e faz questão que todo mundo saiba disso. Em São Paulo, as seletíssimas clientes que podem pagar em média 1.500 dólares por um costume Escada recebem, em troca, uma verdadeira assessoria de moda