Estudo de caso fobia social
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA I
RELATO DE CASO
FOBIA SOCIAL, ENFOQUE INFANTIL.
JOVEMAR FRANCISCO RODRIGUES
28/02/2013
1. INTRODUÇÃO
A fobia social possui características incapacitantes em suas diferentes formas de apresentação. A mais comum delas é o medo de ser humilhado ou ridicularizado em situações sociais por apresentar atitudes inadequadas ou sintomas de ansiedade como tremor, rubor, sudorese excessiva e desatenção. A interação social torna-se mais ameaçadora se for associada a um descontrole motor observável.
Em adulto é mais comum entre as mulheres, já em crianças não há variação conforme o sexo. Indivíduos com FS, independente da faixa etária tem altos riscos de desenvolver comorbidades, como depressão ou dependência de substâncias psicoativas como álcool e tranquilizantes. (Ligia M Ito, Mirela C Roso, Shllpee Tiwarl, Phillip C Kendall, Fernando R Ashbahr., 2008).
Diferentemente dos adultos, crianças com ansiedade social podem não ter a autonomia de optar por evitar as situações temidas e podem ser incapazes de identificar a natureza precisa da sua ansiedade. Ainda que o reconhecimento da natureza excessiva ou não razoável da ansiedade social ser requerida para o diagnóstico em adultos, isto não é necessário para as crianças. (Gauer, G. J. C., 2006).
Para diagnóstico pode-se utilizar o DSM–IV e testes psicométricos como o SPIN -Inventário de Fobia Social - e o mini-SPIN. Estudos apontam que crianças acima de oito anos já são capazes de responder aos testes de maneira satisfatório. (Seguem anexos os testes, o DSM-IV e o CID 10 para Fobia Social).
O tratamento médico de escolha é o uso de medicamentos associados à psicoterapia cognitivo-comportamental. Beta-bloqueadores (atenolol, propanolol), antidepressivos inibidores da monoamino oxidase (IMAO) (fenelzine, tanilcipromina), inibidores reversíveis da monoamino oxidase tipo-A (RIMA) (moclobemida, brofaromina),