Estudo de Caso - Fisioterapia Aquática
Descrição do Caso
Paciente P. H, idade 58 anos, sexo masculino, profissão caminhoneiro, casado, atualmente está afastado do emprego.
Diagnóstico clínico: AVE Isquêmico em Artéria Cerebral Média Direita.
Diagnóstico Fisioterapêutico: Hemiparesia à esquerda, Redução de força para MSE, alteração de equilíbrio ortostático, dificuldade de marcha, algia em ombro esquerdo por subluxação, redução de ADM em MSE e MIE, hipertonia espástica em músculos quadríceps e bíceps braquial. Não sabe nadar e possui medo de submergir.
Revisão de Literatura
1. Acidente Vascular Encefálico (AVE) O AVE é o surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido a uma anormalidade na circulação cerebral, tendo como resultado sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais do cérebro (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004). Ele pode ocorrer pela obstrução de uma artéria que o supre, caracterizando o AVE isquêmico, ou por ruptura de um vaso, caracterizando o AVE hemorrágico (KABUKI e SÁ, 2007).
Dentre os fatores de risco do AVE, o principal é a hipertensão arterial. Também contribuem o tabagismo, o sedentarismo, consumo elevado de álcool, diabetes mellitus, estresse, etc. (CHAVES, 2000). Existe uma série de déficits possíveis em um paciente que teve AVE, como alterações no nível de consciência e comprometimentos nas funções de sentidos, motricidade, cognição, percepção e linguagem. Os déficits motores caracterizam-se por paralisia (hemiplegia) ou fraqueza (hemiparesia), tipicamente no lado do corpo oposto ao local da lesão (O’SULLIVAN e SCHMITZ, 2004).
A Artéria Cerebral Média (ACM) origina ramos penetrantes que suprem o putâmen, a parte externa do globo pálido, o ramo posterior da capsula interna, a cora radiada adjacente e a maior parte do núcleo caudado. No caso de oclusão de toda a ACM em sua origem (obstruindo seus ramos penetrantes e corticais) e as colaterais distais forem limitadas, os achados clínicos consistem em: hemiplegia