Estudo de Caso Enron
EMPRESA ENRON
Professor: Fábio Coimbra
São Paulo
2014
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS:
Questão 1
Levando em conta que o Conselho de Administração é o principal órgão de controle da estrutura de governança corporativa, comente sobre a sua atuação no episódio.
Resposta:
O Conselho de administração foi ineficaz e executou baixos padrões de governança corporativa, sendo apontado pelo Congresso norte-americano como um dos responsáveis pelo episódio ocorrido.
Se analisarmos independentemente os quatro princípios básicos de governança corporativa, podemos concluir que o Conselho de Administração da Enron não agiu em conformidade com estes.
O Conselho não foi “transparente”, não evidenciando a real situação financeira da empresa para as partes interessadas (stakeholders), pelo contrário ele foi cúmplice das práticas contábeis impróprias e de alto risco que a Enron vinha executando. O Conselho de Administração não salvaguardou os interesses dos acionistas, pois ignorou por anos sinais de práticas impróprias e perigosas para o negócio por parte dos executivos.
O Conselho não aplicou o conceito de “equidade”, pois não tratou de maneira justa todas as partes interessadas, acobertando aspectos financeiros e éticos que vieram a prejudicar diversos stakeholders.
O Conselho não aplicou o principio de “accountability” (prestação de contas), pois não assumiu integralmente as consequências pelos seus atos e também pelos atos que omitiu.
Não tiveram “responsabilidade corporativa”, uma vez que não zelaram pela perenidade da Enron.
Questão 2
Analise o papel desempenhado pela Arthur Andersen neste caso.
Resposta:
A empresa de auditoria independente Arthur Andersen, não cumpriu com suas responsabilidades profissionais, conforme o artigo 177 parágrafo 3° da lei brasileira das S/A de n° 6.404 de 1976 é determinado que a auditoria deve ser um propagador da situação da entidade, certamente a lei