Estudo de caso empresa
GERENCIANDO O OBJETIVO COMUM: A LIDERANÇA PELA CORRETAGEM DE PODER
O verdadeiro líder se conhece pelos liderados. É através do comprometimento dos liderados, do verdadeiro uso de suas potencialidades, de seus interesses e da satisfação obtidas no alcance de resultados que se sabe que são direcionados por um líder.
Liderança: o mito e a realidade
Liderança tornou-se uma palavra corrente na linguagem administrativa moderna. Muitos a desejam, principalmente os dirigentes que a vêem como um instrumento poderoso para influenciar pessoas e conservar o poder. A atração pela liderança decorre basicamente de duas noções: liderar está sempre associado à ideia de grandes personalidades da história e ainda possui uma dimensão mágica, ou seja, a utilização hábil de algumas qualidades inatas é capaz de transformar pessoas, chefes ou dirigentes, em grandes e respeitáveis líderes. A ideia de liderar é também mais simpática e atraente do que a de administrar, comandar, dirigir e gerenciar. Numa organização hierárquica, os funcionários esperam ser supervisionados, ter suas atividades reguladas, controladas e avaliadas, e seu desempenho discrepante corrigido. Essa função de supervisão e controle exige capacidade de um indivíduo para influenciar no comportamento de outros. Assim, seria mais agradável e simpático se essa função pudesse ser exercida naturalmente, com base em qualidades inatas. O dirigente influenciaria comportamentos de outros e, em retorno, ainda obteria admiração, reconhecimento e lealdade. Essa visão de liderança, baseada no senso comum, ajudou a criar mistérios, mitos e atrativos em relação à ideia de liderar. Hoje se acredita que a maioria das pessoas pode se tornar líder. Líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que no seu conjunto formam uma pessoa incomum. O exercício efetivo da liderança pouco ou nada te a ver com o domínio de habilidades raras; as habilidades de liderança podem ser aprendidas através de