Estudo de caso- educação
Nos dias atuais, boa parte da população brasileira, seja ela ligada ao sistema educacional ou ainda a sociedade como um todo, já se conscientizaram que vivemos em um país que além do seu estado subdesenvolvido, se reconhece a educação nacional como o maior problema enfrentado pelas escolas brasileiras, dando ao Brasil uma classificação consideravelmente vergonhosa quando comparada a outras nações. Esse status egresso no contexto escolar é exatamente o que chamamos de crise no sistema educacional, ou ainda, “crise na educação”, que vem expressivamente mostrando o insucesso não somente de educadores e seus “aprendizes”, como também e principalmente de órgãos gestores de planejamento e formuladores de políticas.
Não seria inovador reconhecermos que a escola e o seu papel na formação de indivíduos são de extrema relevância, dado que sem ela não teríamos acesso aos nossos direitos constituídos bem como a uma vida com um pouco mais de dignidade, já que o nível de escolarização de um indivíduo pode claramente influenciar no seu sucesso econômico-financeiro, por exemplo. Como é óbvio que as pessoas as quais herdaram um capital cultural significativo ou adquiriram no seu percurso escolar ao longo da vida, possuem maiores oportunidades que o mundo atual oferece as exigências de nível acadêmico impostas pelo mesmo.
A escola, na perspectiva de Pierre Bourdieu é um espaço reprodutor de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para a outra, transformando, por exemplo, um legado econômico em capital cultural, o qual está diretamente ligado ao desempenho dos alunos nas escolas, segundo Pierre
Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra. É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado ao desempenho dos alunos na sala de aula. Eles tendem a ser julgados pela