Estudo de caso - doença renal crônica
A insuficiência renal crônica (IRC) é a perda gradual e irreversível da função renal, que conduz ao desequilíbrio da homeostase. “Na fase terminal, predominam os sintomas e sinais de uremia, indicando a necessidade de uma terapia substitutiva na forma de diálise peritoneal, hemodiálise, ou corretiva, transplante renal” (SMELTZER; BARE, 2000). A IRC é uma doença que vem crescendo significativamente e tem como co-responsáveis o aumento da incidência de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, neoplasias de próstata e colo de útero, pois muitas pessoas desenvolvem a insuficiência renal por causa da falta de acompanhamento adequado e detecção precoce dessas doenças (DAURGIDAS et al., 2003). As doenças mais comuns que lesam as diferentes estruturas dos rins são as glomerulo-nefrites, o diabetes, a hipertensão arterial e as infecções urinárias repetidas, que ocorrem quando há dificuldades de escoamento da urina, presença de cálculos ou cistos renais. Algumas doenças levam anos para que seus danos se tornem aparentes. Quanto mais essas doenças progridem ou se agravam, maiores danos levam aos rins, perturbando suas funções, determinando então, a insuficiência renal. O portador de IRC, para sobreviver, tem o encargo de realizar uma terapia substitutiva, no caso, a hemodiálise, como alternativa para manter suas funções vitais. São circunstâncias que devem ocorrer em todo o curso da doença, enquanto aguarda o transplante renal. A hemodiálise é um tipo de tratamento substitutivo da função renal, utilizado para remover líquidos e produtos do metabolismo do corpo quando os rins são incapazes de fazê-lo. Os pacientes podem ser submetidos à diálise durante o resto de suas vidas ou até receberem um transplante renal bem-sucedido (RIELLA, 2000). Por esse motivo, muitas vezes perdem os seus empregos, tendo que se reorganizar para outra atividade ou viver da aposentadoria. Cuidar desses pacientes significa atender às suas necessidades, compartilhar