Estudo de caso diabetes
O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos. Resultante de deficiência de secreção e/ou ação de insulina envolvendo processos patogênicos, por exemplo, destruição das células beta pancreáticas, resistência à ação de insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.
O diabetes é considerado um problema de saúde publica, devido aos crescentes índices de morbidade e mortalidade significativos e custos altos para terapêutica.
O diabetes mellitus afeta aproximadamente 17 milhões de pessoas, das quais 5,9 milhões não estão diagnosticadas. Aproximadamente 5 a 10% possuem diabetes tipo I e a expectativa de vida é reduzida em media em 15 anos, e 90 a 95% tipo II com expectativa de vida reduzida de 5 a 7 anos. Sendo a terceira causa principal de morte por doença, sobretudo por causa da alta taxa de doença cardiovascular entre as pessoas com diabetes (SMELTZER; BARE, 2004).
As intervenções terapêuticas visam o rigoroso controle da glicemia e de outras condições clínicas no sentido de prevenir ou retardar a progressão da doença para as complicações crônicas micro e macrovasculares, assim como evitar complicações agudas, em especial a cetoacidose e o estado hiperglicêmico hiperosmolar. Essas intervenções objetivam minimizar os efeitos adversos do tratamento, garantir adesão do paciente às medidas terapêuticas e garantir o bem estar do paciente e de sua família.
A abordagem terapêutica deve ser multiprofissional, incluindo a assistência farmacêutica, o monitoramento da glicemia e outros parâmetros clínicos, planejamento da atividade física e orientação dietética. A participação do paciente e seu envolvimento constante e harmonioso com a equipe de saúde são fundamentais para que as recomendações sejam seguidas e o tratamento, efetivo.
O objetivo geral é compreender o diabetes mellitus, no âmbito interdisciplinar de forma a