Estudo de caso de pediatria
Paralisia cerebral foi um termo empregado primeiramente por um neurologista austríaco, Sigmund Freud, após analisar os trabalhos de Little e a questionar se as anormalidades do processo do nascimento eram fatores etiológicos ou consequências de causas pré-natais, além de afirmar que “as crianças com Paralisia Cerebral habitualmente tinham também deficiência intelectual, distúrbio visual e convulsões” (Mello, 2011).
De acordo com KUBAM na obra de CHRISTOFOLETTI (2007), a paralisia cerebral (PC), são as condições caracterizadas essencialmente por disfunção motora, podendo estar associada a déficits sensoriais e cognitivos, decorrentes de uma lesão não progressiva, mas freqüentemente mutável, do encéfalo em desenvolvimento. Esse termo, segundo CHRISTOFOLETTI et all (2007), engloba distúrbios de postura e movimento persistente, sendo secundaria a uma por lesão, danificação ou disfunção no sistema nervoso (SNC) em desenvolvimento, sendo que esse evento lesivo pode acontecer nos períodos pré, Peri ou pós- natal.
É designada como um grupo de afecções do SNC da infância porem não possui caráter progressivo e clinicamente apresenta alterações do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação com presença variável de movimentos involuntário. (LEITE; PRADO, 2004).
Contudo a PC pode ser classificada por dois critérios, primeiro pelo o tipo de disfunção motora presente, ou seja, o quadro clínico