Estudo de caso da logística reversa nos dormentes da CPTM

Bianca Rodrigues Leite e-mail: [e-mail]
Cássia dos Santos Araujo e-mail: [e-mail]

Tema: Estudo da logística reversa dos dormentes inservíveis da CPTM

RESUMO
O presente trabalho faz um estudo da reutilização de dormentes de madeira que são descartados das ferrovias. Sendo assim, será abordado o processo de retirada dos dormentes e a venda deste material inservível para diversas empresas. Portanto a pesquisa mostra as algumas possibilidades para reutilização dos dormentes inservíveis, no aproveitamento para diversas aplicações, com ênfase para utilização em decoração de casas.

INTRODUÇÃO
O dormente de madeira é uma viga transversal que transmite ao lastro os esforços aplicados, no trafego dos trens. Existem vários tipo de madeira para o uso nas ferrovias, sendo as de primeira classe: Angico, Aroeira, Ipê, Jacarandá e a Sucupira.
As de segunda classe são: Angelim, Arariba, Braúna, Jatobá, Eucalipto e Peroba. As

vantagens do uso de dormentes é seu bom isolamento em linhas sinalizadas, causa menos danos em casos de descarrilamento e a facilidade de substituição da fixação e vida útil de 10 anos. Para cada quilometro de estrada de ferro construída são utilizados aproximadamente 1.900 dormentes. Logo depois de usado os dormentes são armazenados em galpões ou colocados nas vias tendo o descarte final sua queima.
Com a preocupação com o meio ambiente, os dormentes passaram a ser reciclados e transformados em bens de consumo.
Todo este processo exige uma logística aplicada. A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor “ (MARTINS & ALT, 2000, p.252).
Segundo (leite, 2005) o conceito de logística reversa, área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e informações do retorno de produtos pós-consumo, respectivamente, aos ciclos de negócios ou produtivo, agregando-lhes valor econômico, ecológico, legal, de imagem