Estudo de caso da cvrd
1) Como empresa estatal a CVRD desenvolveu um processo de gestão extremamente burocrático, como consequência, muitas oportunidades que necessitavam de respostas imediatas eram perdidas, decisões muito centralizadas nas mãos de dirigentes do topo. Interesses políticos influenciavam corriqueiramente o ambiente de decisões da CVRD.
Em 97 no primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a Vale foi privatizada. Foi um processo conturbado, já que muitos defendiam a manutenção das estatais. A partir dai várias medidas foram tomadas para torna-la mais lucrativa.
As deficiências da empresa como estatal eram muitas e vence-las demandaria muito empenho e talento de seus novos administradores.
2) Havia grande divergência entre Steinbruch, da CSN e os demais administradores da CVRD quanto ao rumo estratégico dos negócios, era preciso solucionar rapidamente os empasses entre os sócios, pois oportunidades de negócios seriam perdidas. Agnelli acreditava que a mineradora e siderúrgica tinham prioridades distintas. Agnelli luta para modificar as características negativas herdadas dos tempos de estatal. Para isso a elevação da produtividade é uma meta constante em sua gestão, a fim de incentivar sempre os funcionários a agilizar processos. No entanto apesar de ter acelerado os procedimentos na CVRD, ele ainda centraliza muitas decisões da organização, um resquício dos tempos de estatal.
3) Sim. Agnelli vinha discutindo com os acionistas da CVRD um plano estratégico em longo prazo que focasse as áreas de mineração e logística.
4) Os planos traçados eram simples e metas deveriam ser cumpridas à risca. Venda de negócios sem ligação com o setor de mineração. Ex: 12 negócios sem ligação com a exploração de minério foram vendidos. A CVRD desvencilhou-se de ativos que não se enquadravam na visão estratégica da organização. Ex: Os 2,1 bilhões de dólares arrecadados foram