ESTUDO DE CASO CIRROSE HEPATICA
FRANCIELEN EVELYN DE OLIVEIRA ADRIANO
ESTUDO DE CASO: HEPATOPATIA
TERESINA, NOVEMBRO DE 2013
CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA – CEUT
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FRANCIELEN EVELYN DE O. ADRIANO
HEPATOPATIA: CIRROSE HEPÁTICA
SUMARIO
INTRODUÇÃO
O fígado, que é a maior glândula do corpo, pode ser considerado com uma fábrica química, que produz, armazena, altera e excreta um grande numero de substâncias envolvidas no metabolismo. A localização do fígado é essencial nesta função, visto que ele recebe sangue rico em nutrientes diretamente do trato gastrointestinal e em seguida armazena ou transforma esses nutrientes em substancias químicas, que são utilizadas em outras partes do corpo para suprir as necessidades metabólicas. O fígado é particularmente importante na regulação do metabolismo da glicose e das proteínas. Cirrose Hepática é uma alteração difusa do fígado, histológicamente bem definida, em que a arquitetura normal é substituída por nódulos regenerativos, separados por faixas de tecido fibroso (Anthony, 1977), que determina a diminuição das funções de síntese e excreção hepáticas, hipertensão portal (HTP) com anastomoses porto-sistémicas e risco de carcinoma hepato-celular. Pode ser consequência de vários factores etiológicos, nomeadamente álcool, infecções víricas, doenças metabólicas, processos auto-imunes ou patologia da via biliar.
Na cirrose existem duas fases: uma dita compensada, em que pode não existir qualquer tipo de sintomas, e outra em que pode manifestar-se de vários modos. Esta fase denomina-se de cirrose hepática descompensada, sendo o risco de complicações graves muito elevado. As principais formas de descompensação são:
Icterícia – olhos amarelos
Ascite – Podem acumular-se até cerca de 15 litros no abdome.
Hemorragia