ESTUDO DE CASO AVC
ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA – MORUMBI
MATRÍCULA: 13033939
CASO 3 – DOMINGO NO PARQUE
SÃO PAULO
2014/01
RESENHA
R.Y.T, 52 anos, sexo feminino, casada, com antecedentes de Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS e estenose mitral com Fibrilação Atrial – FA, fatores de risco para diversas doenças vasculares, inclusive AVC1. Estava caminhando no Ibirapuera, quando sentiu cefaleia, mal estar, dificuldade para falar e dormência em hemicorpo direito. Foi caminhada prontamente para o hospital por amigos. Esse conjunto de sintomas dá, como principal suspeita de diagnóstico, um Acidente Vascular Cerebral – AVC, que se refere a uma perda súbita de funções cerebrais resultante de uma interrupção do suprimento sanguíneo para uma parte do encéfalo, podendo ser ela hemorrágica ou isquênica2.
Na admissão se encontrava com glasgow de 14, pupilas isocóricas e fotoreagentes, o que pode nos dar uma ideia de que a lesão é inicial, já que a paciente não se encontrava com um rebaixamento do nível de consciência importante. Persistia disártrica e hemiparética á direita por aproximadamente uma hora, intensificando a hipótese de um AVC, já que em uma isquemia transitória, normalmente não há déficit neurológico2.
Encontrava-se com Nacional Institutes of Health Stroke Skale – NIHSS de 12, o que intensifica ainda mais a hipótese do AVC, já que a NIHSS é uma escala padrão que quantifica a severidade e magnitude do déficit neurológico após AVC. A NIHSS pode ter sua pontuação variada de 0 a 42, onde, quanto maior o número, maior é o déficit neurológico3.
Referente aos sinais vitais encontrava-se taquicárdica, hipertensa, eupneica, saturando dentro dos padrões de normalidade e afebril. Realizado Eletrocardiograma – ECG e evidenciou um ritmo de FA sem repercussão hemodinâmica. A estenose mitral com FA, relatada pela paciente como sendo portadora e confirmada com o ECG é fonte potencial de alto risco para uma cardioembolia,