Estudo de caso agnelii e a vale

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1. A COMPANHIA

Criada em 1942, durante o governo de Vargas, a companhia Vale Do Rio Doce (CVRD), representava os interesses nacionais na exploração das minas de ferro de Minas Gerais, a expansão da base industrial brasileira era um dos pilares da política desenvolvimentista de Vargas, que visava à industrialização no país. A CVRD desenvolveu um processo de gestão extremamente burocrático, tendo como conseqüência: oportunidades de negócio perdidas, além disso, as decisões eram centralizadas nos administradores de topo, os interesses políticos também influenciavam nas decisões da organização, isso limitou as possibilidades de crescimento. Em 1997, no primeiro governo do Fernando Henrique Cardoso (FHC), CVRD foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização, foi um processo formado por Bancos, sócios e investidores, entre eles estava Roger Agnelli - o executivo que mais tarde assumiria a presidência da CVRD.

2. PERFIL E CARREIRA DO EXECUTIVO Roger Agnelli iniciou sua carreira de administrador no Banco Bradesco em 1981, como analista de investimentos, destacou-se por seu perfil comunicativo e falava inglês fluentemente, (este era seu diferencial), isso possibilitou seu desempenho no mercado financeiro. Agnelli também cultivava relacionamentos interpessoais, conquistando admiração e proteção; possuía um perfil de líder, qualidade e experiência, tornou-se o mais jovem diretor executivo da história da organização.

3. CHEGADA A PRESIDÊNCIA O executivo assumiu a presidência do conselho da empresa em 2000, e passou a ser considerado o principal administrador da organização. Havia três altos executivos de outras empresas cotados para assumir esse cargo, mas, Agnelli tomou a decisão de ocupar o cargo mesmo não sendo especialista em mineração, criou um plano estratégico que focasse as áreas de mineração e logística. 4. A REESTRUTURAÇÃO DA CVRD Os negócios que não tinham ligação com a

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